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Esclerose múltipla é doença crônica, mas pode ser controlada
A campanha Agosto Laranja tem como objetivo a conscientização da esclerose múltipla, doença autoimune e crônica que afeta o sistema nervoso central, o cérebro e a medula espinhal. E também alertar a população sobre a importância do diagnóstico da doença, cujos sintomas iniciais surgem normalmente entre os 20 e 40 anos, sendo mais comum em mulheres do que em homens. Não há causas determinadas, mas fatores genéticos, obesidade, tabagismo, baixos índices de vitamina D e histórico de mononucleose estão associados ao seu desenvolvimento.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da doença são:
• fadiga: cansaço excessivo ou fraqueza;
• sensitivos: dormências, formigamentos, dor ou queimação na face;
• visuais: visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho, embaçamento ou perda visual e visão dupla;
• motores: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular;
• ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
• esfincterianos: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
• cognitivos: problemas de memória, de atenção e do processamento de informações (lentificação);
• mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.
Formas de tratamento
A esclerose múltipla não tem cura, mas pacientes fazem uso de medicamentos específicos para diminuir as inflamações e os surtos ao longo dos anos, combatendo o acúmulo de incapacidades físicas e cognitivas, proporcionando melhora na qualidade de vida.
Para diminuir as chances de progressão da doença é importante associar o uso da medicação indicada a hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, atividade física e, principalmente, evitar o tabagismo. Desta forma, muitos pacientes conseguem estabilizar clinicamente a doença.